A Academia das Ciências de Lisboa expressa o seu profundo pesar pela morte do académico Fernando Castelo-Branco. Eleito Sócio correspondente da 3.ª Secção da Classe de Letras a 12 de julho de 1979 e Sócio Efetivo da mesma Secção a 16 de junho de 1988, foi elevado a Sócio Emérito desta instituição a 25 de junho de 2013. Tendo-se destacado como Olisipógrafo, Fernando Castelo-Branco contribuiu decisivamente para a difusão do estudo da cidade de Lisboa ao longo das últimas sete décadas, nomeadamente através de Lisboa Seiscentista ou Breve História da Olisipografia. Assumiu também funções como Diretor da Biblioteca da Sociedade de Geografia. A Academia das Ciências de Lisboa apresenta sentidas condolências à família, amigos e discípulos de Fernando Castelo-Branco.
Das Ciências para as Políticas
Academia das Ciências de Lisboa assume posição sobre a relevância da missão de aconselhamento científico independente para a qualificação e a eficiência das políticas públicas.
Prémios da Academia das Ciências de Lisboa aos melhores alunos do ensino secundário (com o apoio da Fundação Amélia da Mello) – Edição de 2022

A ACL tem o prazer de divulgar a abertura dos prémios António Vieira, Alexandre Herculano e Pedro Nunes, instituídos pela Academia das Ciências de Lisboa, destinado a reconhecer o mérito e a estimular as vocações de alunos do ensino secundário que se destaquem nas disciplinas de Português (Prémio António Vieira), História A (Prémio Alexandre Herculano) e Matemática A (Prémio Pedro Nunes).
Os prémios (no valor anual de 3.000 euros) serão financiados pela Fundação Amélia de Mello e visam distinguir os melhores alunos nas disciplinas mencionadas.
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Cargos académicos para o triénio 2022-2024
Os membros da Academia das Ciências de Lisboa elegeram como Presidente da Academia das Ciências de Lisboa (e Presidente da Classe de Letras) José Luís Cardoso e como Vice-Presidente (e Presidente da Classe de Ciências) Carlos Salema para o triénio 2022-2024.
José Luís Cardoso ingressou na Academia das Ciências de Lisboa como sócio correspondente em 1995, sendo eleito como sócio efetivo em 2004. É investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa desde abril de 2008, tendo exercido os cargos de Subdiretor (2010-2014) e de Diretor (2014-2018) desta instituição. Até março de 2008 foi professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, onde exerceu os cargos de Presidente do Departamento de Economia e de Presidente do Conselho Científico. É autor de vários livros e artigos sobre história das ideias económicas, com especial incidência no estudo do caso português em perspetiva comparada. Entre os livros que publicou, destaquem-se os estudos sobre as contribuições de natureza económica da Academia das Ciências de Lisboa na fase inicial da sua história. Em 1987 organizou a edição das Memórias Económicas Inéditas (1780-1808) e em 1990 preparou uma nova edição dos 5 volumes das Memórias Económicas da Academia Real das Ciências de Lisboa, para o Adiantamento da Agricultura, das Artes, e da Indústria em Portugal, e suas Conquistas (1789-1815). Nos últimos anos tem dedicado especial atenção à história da revolução liberal de 1820.
Reunidos em plenário no passado dia 16 de dezembro, os membros efetivos da ACL elegeram ainda Manuel Porto como Secretário-geral, José Francisco Rodrigues como Vice-Secretário-geral e Jorge Braga de Macedo como Tesoureiro. Para além dos cargos que integram o Conselho Administrativo e as vice‑presidências de cada Classe, foi eleito um novo Inspector da Biblioteca, Henrique Leitão, e Maria Salomé Pais é a nova Presidente do Instituto de Altos Estudos. Telmo Verdelho foi reeleito Presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa e Miguel Telles Antunes mantém-se como Diretor do Museu Maynense.