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Apresentação do Dicionário da Língua Portuguesa

Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa (versão digital)


A Academia das Ciências de Lisboa e o seu Instituto de Lexicologia e Lexicografia têm o prazer de organizar, no próximo dia 13 de abril, pelas 15h00, na Sala das Sessões, a sessão de apresentação do Dicionário da Língua Portuguesa.


ID Reunião Zoom: 91898832899

#4 Abril - Layout Destaques

Documento do Mês (AH) – Abril

Ofício da Secretaria da Academia das Ciências de Lisboa a D. João VI sobre as futuras instalações no contexto das invasões francesas, 18 de fevereiro de 1809.

– Minuta de ofício expondo as necessidades de reinstalação dos estabelecimentos da ACL e falta de meios financeiros para assegurar a sua manutenção.

Nas primeiras décadas de funcionamento, a história da Academia das Ciências de Lisboa (ACL) pautou-se por uma itinerância sucessiva por vários espaços da cidade de Lisboa até se fixar em definitivo no antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco, em 1834. O Documento do Mês de abril agora divulgado, datado de 18 de fevereiro de 1809, vem demonstrar a preocupação da instituição quanto à instalação dos serviços da ACL, entretanto aumentados, contando, à data, com a Biblioteca, Museu, Gabinete de Física e Tipografia. De facto, havia a consciência de que a permanência no Palácio do Sobral, verificada desde 1800, não seria definitiva, interpelando a ACL junto do Governo para se atender a esta questão. Neste sentido, Francisco de Borja Garção Stockler (1759-1819), em nome da Secretaria da ACL, vem “lembrar Sua Alteza Real que os seus citados estabelecimentos são assás preciosos para merecerem igual contemplação a outros efeitos reaes” (fl. 1). Os ditos “efeitos reaes” reportam ao contexto geral de crise e insegurança vivido no decorrer do período marcado pelas invasões francesas que privilegiou a transferência dos bens móveis da Coroa para o Brasil, acompanhando a Corte, “afim de se salvarem da rapacidade dos nossos inimigos”, em detrimento da salvaguarda da própria ACL.
Temendo nova invasão, esta declara não existir no cofre “dinheiro sufficiente nem para o arranjo e embarque da sua Typografia, Bibliotheca, Museo e Gabinete, nem mesmo para as despesas da sua mudança”, situação reforçada ainda pela suspensão do subsídio literário que lhe era consignado para a sua manutenção.

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Abertura Concurso para Bolsa de Investigação (BI) – Dicionário Histórico-Biográfico

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma bolsa de investigação (BI) no âmbito do projeto do Dicionário Histórico-Biográfico da Academia das Ciências de Lisboa, nos termos do Regulamento de Bolsas de Investigação da Academia das Ciências de Lisboa, Regulamento n.º 582/2022, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 123 de 28 de junho de 2022, disponível no site da ACL e do Estatuto do Bolseiro de Investigação Científica, aprovado pela Lei n.º 40/2004, de 18 de agosto, na sua redação atual.

Abertura do Concurso

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Accademia Nazionale dei Lincei

O Presidente da Academia das Ciências de Lisboa realizou uma conferência na Accademia Nazionale dei Lincei no passado dia 10 de março de 2023 sobre o papel das academias no desenvolvimento da cooperação e diplomacia científicas no atual contexto europeu.

O resumo da conferência pode ser lido aqui.

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Mulheres na Ciência

Intervenção do Presidente da Academia das Ciências de Lisboa na sessão MULHERES NA CIÊNCIA, promovida pelo Ciência Viva, que decorreu no Pavilhão do Conhecimento no Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2023.

 

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Destaque Biblioteca ACL

Tratado Chiromância ou Filozomia da mão

No mês de março, a Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa destaca o Tratado da Chiromância ou Filozomia da mão (Azul 94, fls. 66-110), documento que integra os Manuscritos da série azul.

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Documento do Mês (AH) – Março

Comunicação de António José Viale, Vice-Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, à Classe de Letras, 11 de março de 1852.

– Carta manuscrita com instruções para a continuação do Diccionario da Lingoa Portugueza, relevando a importância de tal projeto, iniciado em 1793 com a publicação do primeiro e único volume.

 

Data de 1793 a publicação do primeiro e único tomo do Diccionario da Lingoa Portugueza, projeto conduzido por uma comissão extraordinária de académicos, constituída em assembleia particular de 28 de junho de 1780, e liderada por Pedro José da Fonseca (1736-1816), acompanhado por Agostinho José da Costa de Macedo (1745-1822) e Bartolomeu Inácio Jorge. Esta obra foi o primeiro resultado do esforço literário preconizado desde a fundação da Academia das Ciências de Lisboa (ACL) em prol do fomento e enriquecimento do léxico da Língua Portuguesa.
Decorreram, no entanto, quase dois séculos até à publicação de um novo Dicionário da Língua Portuguesa, em 1976, que igualmente não avançou além do primeiro volume. Durante esse período, somaram-se os apelos à Academia no sentido de dar continuidade ao trabalho iniciado pelos sócios fundadores. Foi nesse contexto que António José Viale (1806-1889), Vice-Presidente da ACL, interpelou os seus consócios em comunicação à Classe de Letras, à qual pertencera, desta resultando o manuscrito datado de 11 de março de 1852, agora divulgado como “Documento do Mês” de março.
Dirigindo-se aos sócios da classe, António José Viale apresenta uma proposta de avanço com instruções para a continuação do Dicionário que o próprio François Guizot (1787-1874) “não duvidou de preconizá-lo como modelo em que até a Academia Franceza muito acharia que imitar”, evocando outros exemplos de academias congéneres europeias. Assim, na esperança de reunir entusiasmo junto dos académicos e apoio financeiro da instituição, o autor ressalva que “huma empreza de tão transcendente utilidade litteraria, e cujo desempenho muito pode contribuir para o credito da illustre Sociedade a que temos a honra de pertencer”. Assistimos, deste modo, não só a uma tentativa de promoção da investigação científico-literária, como a um ato simbólico do interesse dos membros em participar como intervenientes ativos nos trabalhos da ACL.
No Fundo Geral do Arquivo Histórico da ACL conservam-se vários registos que testemunham os trabalhos da comissão de 1780, como apontamentos, correspondência, instruções e verbetes. Constam ainda no catálogo da Biblioteca a primeira edição do Diccionario da Lingoa Portugueza (1793), bem como o Dicionário da Língua Portuguesa (1976) e a reprodução facsimilada comemorativa do 2º Centenário do primeiro, na qual João Malaca Casteleiro acrescenta ainda um estudo linguístico (1993).
O legado filológico e lexicográfico dos dicionários publicados pela ACL vê-se continuado no Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa (ILLLP), fundado com o objectivo de promover o enriquecimento do léxico da língua portuguesa, firmando a Academia como órgão consultivo do Governo em matéria linguística.

 

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Destaque do Museu – Março

Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas

A Academia das Ciências de Lisboa celebra o nascimento da figura de Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas (1724-1815), que completaria este mês 299 anos de idade. Nascido a 1 de março de 1724, este religioso franciscano pertencente à ordem terceira de São Francisco, destacou-se na atividade pedagógica e no intenso mecenato das ciências, artes e letras. Ávido colecionador de obras literárias, foi o impulsionador na criação de várias bibliotecas e museus por todo o país com o intuito de alargar o conhecimento ao público.
O seu contributo à Academia não passa despercebido. No segundo quartel do século XVIII incentivou a construção da biblioteca do Convento da Nossa Senhora de Jesus – espaço atualmente conhecido como Salão Nobre – para a qual doou milhares de livros da sua coleção pessoal.

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Acordo de cooperação científica com a Academy of Scientific Research and Technology of Egypt

A Academia das Ciências de Lisboa assina, com a Academy of Scientific Research and Technology of Egypt, um acordo de cooperação científica. O acordo foi assinado no Cairo no âmbito de uma visita do MCTEs ao Egito, em que Portugal participou como país convidado para a 7.ª Exposição Internacional Sobre Inovação, nos dias 13 e 14 de fevereiro. O Presidente da ACL esteve presente e participou numa mesa redonda sobre temas de diplomacia científica.

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Documento do Mês (AH) – Fevereiro

Carta da Académie des Inscriptions et Belles-Lettres (Institut Impérial de France) à Academia das Ciências de Lisboa, 11 de março de 1862.

–  Carta manuscrita que testemunha a atividade de cooperação mantida entre organizações científicas na Europa oitocentista, dando conta de monografias oferecidas pela ACL e respetivos agradecimentos.

A par da renovação do pensamento científico e filosófico, assistiu-se, nos séculos XVII e XVIII, à proliferação de academias e sociedades científicas, concomitantemente espaços de organização e institucionalização da ciência, e centros de legitimação sociocultural das classes média e alta. Como instituições de e para a elite, ser-lhes-ia reconhecida autonomia jurídica por via do patrocínio régio e da concessão de prerrogativas concretas – como o direito à autonomia estatutária e a deter imprensa própria –, servindo também de corporações de consultoria técnica dos governos que as promovessem. À imitação de todas as nações cultas, como designado no Plano de Estatutos de 1780, desde a sua fundação que a Academia das Ciências de Lisboa (ACL) empreendeu esforços no âmbito da produção e divulgação do conhecimento científico moderno, ou não fossem os seus principais impulsionadores membros ativos da Royal Society e da American Philosophical Society, como D. João Carlos de Bragança, 2.º Duque de Lafões (1719-1806), e o abade José Corrêa da Serra (1750-1823). Neste sentido, a atuação da ACL pautou-se pela criação de redes de contacto com instituições congéneres, que logo se tornaram suas correspondentes assíduas. Da extensa lista de academias e institutos científicos com que a ACL se correspondia, encontra-se a Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, fundada em 1663 por Jean-Baptiste Colbert (1619-1683), e posteriormente integrada no Institut de France. O “Documento do Mês” de Fevereiro vem, assim, destacar um exemplar de correspondência manuscrita entre corpos científicos endereçada ao Secretário-Geral da ACL, à época José Maria Latino Coelho (1825-1891). Datada de 11 de março de 1862, esta carta confirma a receção e agradece as sete obras remetidas pela ACL no ano anterior, as quais teriam sido já apresentadas em assembleia e depositadas na biblioteca do Institut de France. Entre estas, destacam-se Annaes das Sciencias e Letras publicados debaixo dos auspícios da Academia Real das Sciencias de 1857 e 1858, e duas secções da emblemática Portugaliae Monumenta Historica, “Scriptores” e “Leges et Consuetudines”. O Fundo Geral do Arquivo Histórico da ACL conserva um número considerável de cartas provenientes de organizações científicas homólogas, com as quais ainda hoje se corresponde e troca obras publicadas. Nas últimas décadas, tal proximidade motivou a criação de associações interacadémicas para a cooperação internacional, das quais a ACL é membro. Arquivo Histórico da Academia das Ciências de Lisboa

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